Homem é preso suspeito de furtar joalheria e esconder peças em cisterna, em Rio Verde

Um homem de 31 anos foi preso suspeito de furtar uma joalheria e esconder as peças avaliadas em R$ 650 mil dentro de uma cisterna, em Rio Verde. Segundo a Polícia Civil (PC), o homem trabalhava em uma obra ao lado da joalheria e descobriu que tinha um buraco que dava acesso interno à loja. 

As investigações mostram que o funcionário da obra teria relatado um buraco acidental no dia 24 de dezembro do ano passado e se ofereceu para consertar o dano para conseguir entrar na joalheria e conhecer a estrutura e o sistema de segurança. 

O crime aconteceu no dia 13 de fevereiro deste ano, mas a prisão foi realizada na última sexta-feira, 17. À polícia, o suspeito contou que no dia do crime abriu um outro buraco para entrar na loja durante a madrugada. 

Ainda de acordo com a PC, as câmeras de segurança ajudaram na identificação do homem, além de mostrarem que ele teve fácil acesso ao local da obra e usou instrumentos do próprio local para furtar os itens da joalheria. Além disso, as imagens apontam que o suspeito fingiu ser morador de rua. 

A corporação afirmou que o funcionário da obra confessou o crime e também contou que as joias estavam escondidas em uma cisterna com mais de 20 metros de profundidade. Uma parte da joias foi recuperada pela polícia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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