Parque Altamiro de Moura Pacheco ganha equipamento para exploração de trilhas por cadeirantes

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), adquiriu uma cadeira adaptada que permite que pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida explorem trilhas no Parque Altamiro de Moura Pacheco (Peamp). O parque fica na rodovia BR-153, entre Goiânia e Terezópolis de Goiás.

O recurso para aquisição da cadeira veio da autocomposição ambiental. Esse é um procedimento em que a Semad propõe um acordo para a pessoa autuada e, por meio do diálogo, a multa geralmente é convertida em benefícios para o meio ambiente e em ações de preservação da natureza. As audiências costumam ser rápidas e não é necessária a participação de um advogado.

A secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, afirma que o equipamento, batizado de Julietti, democratiza o acesso da população às belezas do parque. “Esse projeto é apenas o início de várias iniciativas que a secretaria pretende colocar em prática para trazer mais acessibilidade nas áreas de uso público de todas as unidades de conservação do Estado”.

Chefe do Peamp, Marcelo Pacheco explica que a Julietti é confortável e segura. “Para guiá-la, são necessárias pelo menos duas pessoas: uma para puxar a cadeira na parte da frente e outra atrás para ajudar a empurrá-la, sempre utilizando as barras paralelas do equipamento”. O uso da cadeira é gratuito.

Inclusão nos parques

Os Parques Estaduais da Serra de Caldas Novas (Pescan) e o Altamiro de Moura Pacheco (Peamp) têm, em cada um deles, um triciclo do tipo Adapt Run e uma cadeira Julietti. Os triciclos foram doados em janeiro de 2022, durante a 3ª etapa do Circuito Radical Parques de Goiás, evento que integra prática esportiva e educação ambiental nas unidades de conservação.

O Peamp está aberto à visitação pública para trilhas, passeios de bicicleta e mountain bike, de quarta-feira a domingo, das 8 às 17 horas. A Trilha do Lago, uma das atrações do parque, abre apenas aos sábados, domingos e feriados. Os grupos interessados em realizar visitas monitoradas devem fazer agendamento antecipado.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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