No DF número de estupros em 2017 aumentou 32,4%

Dos 883 estupros, 543 foram praticados contra crianças ou adolescentes. Nesses casos, 93% dos crimes tiveram como autor algum conhecido das vítimas, em 78% delas sofreram abusos dentro das residências

Número de estupros no Distrito Federal aumentou 32,4% no ano passado. Enquanto em 2016 foram registradas 667 ocorrências e em 2017 houve 883. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP).

De acordo com o levantamento, em 59% dos casos, o criminoso tinha algum vínculo com a vítima, como grau de parentesco ou ser conhecido da família. Já em 34% das ocorrências, o estupro ocorreu dentro de casa, seja do autor ou da pessoa violentada.

Dos 883 estupros, 543 foram praticados contra crianças ou adolescentes. Nesses casos, 93% dos crimes tiveram como autor algum conhecido das vítimas, em 78% delas sofreram abusos dentro das residências.

Apesar do aumento nos registros de crimes sexuais, a SSP comemorou o fato de todas as outras estatísticas terem apresentado redução na comparação dos 12 meses de 2016 com o mesmo período de 2017. De acordo com a pasta, houve queda de 15,7% nos registros de homicídios. Em 2016, foram 591 assassinatos, contra 498 no ano passado.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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