Valores dos pedágios na BR-364, em Goiás, sofrem aumento de R$ 0,20

Valores dos pedágios na BR-364, em Goiás, sofrem aumento de R$ 0,20

De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os valores dos pedágios na BR-364, em Goiás, vão sofrer um reajuste. As tarifas para automóveis de passeio, como carros, caminhonete e furgão com dois eixos, vão passar de R$ 5,20 para R$ 5,40, em um aumento de R$ 0,20. As praças em questão são em Jataí (km 158), Cachoeira Alta (km 93,3) e Paranaiguara (km 33), na região sudoeste e sul do estado.

O reajuste dos pedágios na BR-364

Segundo a ANTT, a revisão tarifária dos pedágios ocorre anualmente, conforme indica a concessão contratual. Os parâmetros técnicos do contrato estabelecem os valores e percentuais, considerando também os investimentos da concessionária e o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Com o reajuste dos valores na BR-364, os novos preços dos pedágios são os seguintes. Automóveis, caminhonete e furgões de dois eixos terão de pagar R$ 5,40. Automóveis e caminhonetes com semirreboques, de três eixos, precisarão arcar com o valor de R$ 8,10. Já caminhões leves, ônibus, caminhão-trator e furgões de dois eixos, além de automóveis e caminhonetes com reboques de quatro eixos, custarão R$ 10,80.

Ainda, os valores na BR-364 serão de R$ 21,60 para caminhões com reboques e caminhão trator com semirreboque, de quatro eixos; R$ 27 para caminhões com reboque e caminhão trator com semirreboque, de cinco eixos; e R$ 32,40 para para caminhões com reboque e caminhão trator com semirreboque, de seis eixos. Acima de sete, será cobrado R$ 5,40 por eixo do veículo em questão.

Por fim, motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas de dois eixos pagarão R$ 2,70, enquanto veículos oficiais e do Corpo Diplomático são isentos da taxa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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