60% dos brasileiros acima de 18 anos afirmam não usar camisinha durante sexo

60% dos brasileiros acima de 18 anos afirmam não usar camisinha durante sexo

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) apontou que, aproximadamente, um milhão de pessoas afirmaram ter diagnóstico médico de infecções sexualmente transmissíveis (IST ‘s) ao longo de 2019. O levantamento afirmou que das pessoas com 18 anos de idade ou mais, que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista, apenas 22,8% relataram usar camisinha em todas as relações sexuais. Outras 17,1% afirmaram usar às vezes e 59% dos entrevistados, nenhuma vez.

As IST’s, conforme o Ministério da Sáude (MS), são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, sendo transmitidas, principalmente, por meio de relações sexuais, sejam elas, oral, vaginal ou anal, sem o uso do preservativo, caso um dos parceiros esteja infectado.

A infecção é transmitida pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas. Além disso, para alguns agentes infecciosos, a transmissão também pode ocorrer da mãe para a criança durante a gestação, parto ou amamentação.

O uso da camisinha externa ou interna, em todas as relações sexuais, é o método mais eficaz para proteção contra a AIDS, popularmente conhecida como HIV, além de outras infecções. Ainda de acordo com Ministério da Saúde, os preservativos podem ser retirados gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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