Em Ipameri, mulher morre após levar choque na tomada

Em Ipameri, mulher morre por choque em extensão na tomada

Na cidade de Ipameri, dentro da região sudeste do estado de Goiás, uma mulher morreu após sofrer uma descarga elétrica. Alessandra Lima de Souza, de 37 anos, levou um choque após encostar em uma extensão conectada na tomada. Segundo a análise do Corpo de Bombeiros, o chão do local estava molhado e a causa do falecimento foi por morte acidental.

O choque acidental em Ipameri

Na última segunda-feira, 20, no Conjunto Romeu de Carvalho, em Ipameri, o corpo de Alessandra foi encontrado com a mão grudada a uma extensão. Ela estava sozinha no momento do choque elétrico. A mulher era proprietária do bar Pôr do Sol, era casada e deixa dois filhos.

Em dezembro do ano passado, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás emitiu uma série de recomendações à população com medidas de prevenção e dicas sobre como agir em situações de risco causadas pelo mau tempo. Nas últimas semanas, vem chovendo bastante em diferentes partes de Goiás, incluindo Ipameri.

Uma das indicações dos bombeiros é evitar o uso de telefone com fio ou celular ligado à tomada, sobretudo quando houver a presença de raios. Nesses casos, o mais indicado é desligar todos os aparelhos eletrônicos que estiverem conectados em casa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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