Vereador de Senador Canedo tem mandato cassado pela Justiça Eleitoral

Vereador de Senador Canedo tem mandato cassado pela Justiça Eleitoral

O vereador Edney Domingues (PSD), de Senador Canedo, sofreu a cassação de seu mandato por parte da Justiça Eleitoral. Isso porque ele descumpriu a Lei das Eleições ao não prestar contas a respeito da campanha a deputado estadual no ano de 2018. A defesa do parlamentar já entrou com um recurso a fim de reverter o cenário.

A situação do vereador de Senador Canedo

Após recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE), o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) acatou a decisão, de forma unânime, de cassar o mandato do vereador de Senador Canedo. Em 2018, Edney Domingues candidatou-se a deputado estadual, mas não prestou contas, o que impede a obtenção da certidão de quitação eleitoral.

Os advogados de Edney Domingues, Gilmar Mota e Wandir Allan, entraram com recurso e alegaram que o vereador de Senador Canedo não foi informado de que teria de fazer a prestação de contas mesmo sem concorrer ao cargo. Segundo a defesa, o vereador nem chegou a se candidatar de fato, renunciando depois da convenção partidária.

Edney Domingues, mais conhecido como Diney, é morador da Região da Vila Galvão, em Senador Canedo, há 35 anos. É comerciante, tem 45 anos, casado, pai de três filhos e bacharel em Direito. A trajetória política dele se iniciou em 2004, quando disputou a primeira eleição para vereador, ficando na suplência. Em 2020, chegou ao terceiro mandato no Legislativo Municipal.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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