Temporal derruba árvores e outdoor, alaga ruas e deixa moradores sem energia em Goiânia

O temporal que atingiu Goiânia nesta sexta-feira, 24, deixou um rastro de destruição por toda a capital. A chuva derrubou árvores, um outdoor, alagou ruas e deixou moradores sem energia elétrica. No Setor Bueno, por exemplo, um carro foi atingido por um outdoor, que com a força da chuva, também acabou destruindo a fachada de um laboratório.

A queda do outdoor aconteceu na Avenida T10 com a T15, próximo ao Goiânia Shopping. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência, visto que havia uma pessoa dentro do veículo no momento que o anúncio caiu sobre o carro. Segundo a corporação, ninguém se feriu.

Queda de árvores e alagamentos 

O impacto da força do temporal também atingiu as plantas. De acordo com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), 20 árvores caíram na capital nesta sexta-feira. Na Praça do Ipê, por exemplo, foram três quedas, além da falta de energia.

Há registros também de queda de árvore no Jardim América, Já no Setor Crimeia Oeste, bancas de uma feira foram destruídas pelo vento. As ruas da capital também ficaram alagadas. Entre os trechos que registraram grandes volumes de água estão a Avenida 87 e a T9.

Árvores caíram por toda cidade durante temporal. (Foto: Reprodução)

Confira locais onde foram registradas quedas de árvores durante temporal:

Setor Bueno

1 – Rua T-29;

1 – Av. T-2;

1 – Av. T-2 c/ T-8

Crimeia Oeste

1 – Av. Domingos; Lemos do Prado

1 – Av. Dr. João Alves Castro;

1 – Rua Ds. Airosa;

1 – Rua Professor Francisco Ferreira;

1 – Rua Monsenhor Guimarães Natal;

1 – St  dos Funcionários: Av. Marginal Sul;

2 – Vila São Luiz: Av. Primeiro de de Maio;

Jardim América

1 – Rua C-137

1 – Rua C-27

1 – Rua C-32

1 – Rua C-162

Vila Vera Cruz

1 – Rua Santa Maria

Vila Rezende

1 – Rua V-10

Setor Aeroporto

1 – Rua 27-A

1 – Rua 31-A

Vila Xavier

1 – Av. A

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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