Na luta contra o tráfico de pessoas, a Organização das Nações Unidas (ONU) está finalizando guia para ajudar funcionários de companhias aéreas a identificar possíveis vítimas. A ação será feita pelo órgão de direitos humanos e da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Nesse caso, o papel da tripulação e dos comissários de voo é apenas observar durante o longo período de tempo que leva a viagem. Sabendo que eles não são oficiais da lei, devem desenvolver habilidades a partir do treinamento, para fazer a identificação sem expor as vitimas a algum risco, pois geralmente essas pessoas não estão em controle de seus próprios documentos ou possuem identidades falsas, também podem não estar cientes sobre seu destino final ou não podem se pronunciar por si mesmos diretamente.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) essa é a atividade mais lucrativa do mundo, seguido apenas pela venda ilegal de armas e de drogas. O tráfico de pessoas foi responsável por cerca de 40 milhões de pessoas que foram submetidas ao trabalho forçado e escravidão moderna, no mundo em 2017.
Ainda segundo as Nações Unidas esse tipo de tráfico recruta, transfere, abriga ou recebe mulheres, homens e crianças que foram forçados ou enganados para sua exploração.
Segundo a OACI finalização desse guia e a entrega as companhias aéreas para o treinamento de suas tripulações está previsto para este mês.