Goiânia disponibiliza curso para famílias de estudantes com Espectro Autista

Prefeitura de Goiânia disponibiliza curso para famílias de estudantes com Espectro Autista (TEA), de forma inédita

Famílias de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) participaram, nesta segunda-feira,27, do Encontro “Teabraça – A hora da escola, e agora?” com profissionais da rede, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SME). Cerca de 130 pessoas compareceram à primeira formação do ano, voltada aos pais e familiares que têm crianças atendidas nas unidades de Educação Infantil e Ensino Fundamental da capital.

O encontro reflete o compromisso da Prefeitura de Goiânia de promover inclusão por meio da SME, e integra a Política Nacional de Educação Especial. O objetivo é acolher e atender, em suas especificidades, crianças e estudantes com TEA, dentro do Projeto TEA – Escola Comum Inclusiva. Desde 2022, a gestão municipal oferece, de maneira inédita, formações para pais e responsáveis de crianças diagnosticadas com autismo.

A palestrante desta edição foi Marília Soares de Oliveira, professora da Sala de Recursos Multifuncionais da Escola Municipal Ernestina Lina Marra, que debateu sobre a importância da aproximação das famílias e das escolas, e a discussão do papel de cada um para melhorar a intervenção pedagógica, de acordo com a necessidade da criança.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Wellington Bessa, Goiânia é a primeira cidade a preparar professores para atender crianças diagnosticadas com TEA. “A prioridade são os servidores da rede. Entretanto, de forma inovadora, ofertamos formações para as famílias e comunidade em geral, com a abordagem de temas importantes na relação entre educação e sociedade como inclusão, aprendizagem e políticas públicas”, afirmou Bessa.

Deuseli Pereira Nogueira, mãe de Samuel, de 3 anos, que estuda no Cmei Brincando e Aprendendo, participou do encontro e observou a importância do momento. “Ano passado recebi o diagnóstico de autismo do meu filho. Foi muito difícil aceitar e me acostumar com a ideia. Estou aqui para aprender e ajudá-lo no que for preciso”, contou a mãe.

TEA na SME

Em 2022, ao todo, entre Educação Infantil e Ensino Fundamental, a rede municipal de educação atendeu 1.121 estudantes com TEA. Em Goiânia, os educandos com autismo são atendidos pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) em dois Centros Municipais de Apoio à Inclusão (Cmai), nas 43 salas de recursos multifuncionais instaladas nas unidades de ensino, além das instituições conveniadas de ensino especial Associação Pestalozzi Renascer, Centro de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (Corae) e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Helena Antipoffi.

Em 2022, foram oferecidos cursos para professores, gestores e funcionários do quadro administrativo, que atuam nas unidades educacionais de ensino e equipes internas de apoio pedagógico. “Foram 13.300 profissionais formados em 2022 e o nosso desejo era trazer as famílias. E aqui estamos para promover uma educação cooperativa, ampliar o diálogo e trocar experiências”, ressaltou o gerente de formação dos profissionais da Educação da SME, Elias Antônio Democh.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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