Sem ICMS, preço dos combustíveis tem variação de 9,88% na Grande Goiânia

Antes da volta de impostos, preços dos combustíveis oscilam na Grande Goiânia

Um dia depois do anúncio de que o Governo Federal voltará a cobrar impostos sobre combustíveis, os preços oscilaram bastante na Grande Goiânia. Nesta terça-feira, 28, foi possível observar que os valores mais baratos e os mais caros sofreram variação, com pouca estabilidade. Os embargos passarão a ser cobrados a partir desta quarta, 1º.

Oscilação dos preços dos combustíveis

De acordo com dados do aplicativo Economia Online (Eon), do Governo de Goiás, há uma oscilação de 9,88% entre a primeira e a sexta gasolina mais baratas. O preço que mais compensa no momento é do Posto Xodó, em Goiânia, saindo a R$ 4,45. No caso do etanol, a variação é de 7,16% entre os seis mais baratos, com o menor valor atualmente a R$ 3,35, também no Posto Xodó.

Com a volta dos impostos federais sobre os combustíveis, a tendência é de que haja um aumento de R$ 0,69 no litro da gasolina e R$ 0,24 no etanol. Porém, o presidente Lula ainda tenta diminuir essa proporção, buscando reonerar em 71% do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), diminuindo R$ 0,20 do tributo.

Confira os litros de gasolina mais baratos e os mais caros na Grande Goiânia:

  • Posto Xodó (R$ 4,45): Avenida T-2, 3683, Setor Sol Nascente, Goiânia
  • Posto Goianão (R$ 4,59): Rodovia BR-153, Alto da Glória, Goiânia
  • Auto Posto Talismã (R$ 4,69): Avenida Rio Claro, Jardim Rio Grande, Aparecida de Goiânia
  • Posto Santo Antônio (R$ 4,74): Rodovia BR-153, Fazenda Santo Antônio, Aparecida de Goiânia
  • Posto Bandeirante (R$ 4,79): Rodovia BR-153 km 09, Granja Reunidas N Sra. Lourdes, Aparecida de Goiânia
    ESTABILIZA EM R$ 4,89

 

  • Posto Mutirão (R$ 5,49): Avenida do Povo, 1601, Vila Mutirão I, Goiânia
  • Carrefour Comércio e Indústria (R$ 5,49): Avenida T-9, 384, Vila Bela, Goiânia
  • Posto Serra Dourada (R$ 5,37): Rua 84, 509, Setor Sul, Goiânia
  • Posto Capim Dourado (R$ 5,30): Rodovia BR-153, Jardim Goiás, Goiânia
    ESTABILIZA EM R$ 5,29

Confira os litros de etanol mais baratos e os mais caros na Grande Goiânia

  • Posto Xodó (R$ 3,35): Avenida T-2, 3683, Setor Sol Nascente, Goiânia
  • Posto Goianão (R$ 3,44): Rodovia BR-153, Alto da Glória, Goiânia
  • Comercial Rio Vermelho de Combustíveis (R$ 3,45): Avenida Padre Wendel, 1461, Aeroviário, Goiânia
  • Auto Posto Talismã (R$ 3,49): Avenida Rio Claro, Jardim Rio Grande, Aparecida de Goiânia
  • Posto Show 5ª Avenida Ltda (R$ 3,54): Avenida Quinta Avenida, 275, Setor Leste Vila Nova, Goiânia
    ESTABILIZA EM R$ 3,59

 

  • Posto Central (R$ 4,24): Rua 83, 542, Setor Sul, Goiânia
  • Auto Posto Chafariz (R$ 4,08): Rua S 1, 260, Setor Bueno, Goiânia
  • Posto Capim Dourado (R$ 4,04): Rodovia BR-153, Jardim Goiás, Goiânia
    ESTABILIZA EM R$ 3,99

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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