A taxa média de desemprego caiu para 9,3% em 2022, este é o menor patamar desde 2015, quando o ano fechou com 8,5%. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através de uma análise realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Este número apresenta uma melhora do mercado de trabalho em relação ao período pré-pandemia. Em 2019, o desemprego foi de 11,9%, enquanto em 2021, atingiu uma marca de 13,2%.
A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, relatou que 2021 foi um ano de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia e do isolamento ocorrido um ano antes, em 2020. Enquanto em 2022 foi marcado pela consolidação do processo de recuperação.
No resultado anual, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) média chegou a 98 milhões de pessoas, sendo assim a maior média anual da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Ainda de acrodo com o IBGE, os meses de outubro e dezembro de 2022, a população ocupada totalizou 99,4 milhões de pessoas, sendo assim, representando um número de estabilidade em relação ao 3º trimestre de anos anteriores.
Por fim, 2022 mostrou-se ser um ano de consolidação de um processo de recupreação iniciado no ano anterior. Em 2021, havia um longo número de trabalho informal em processo de recuperação, enquanto 2022 foi caracterizado pela manutenção e importância dele no mercado brasileiro. Vale ressaltar que este mercado também sinalizou o crescimento do emprego com carteira assinada, contribuindo para a redução da taxa de informalidade no país.