TikTok vai ter limite de tela para menores de 18 anos

A rede social TikTok informou que todos os perfis utilizados por menores de 18 anos terão, em breve, um limite de tempo diário de tela de 1h. Esse é um dos meios mais agressivos já realizados por uma empresa de mídias sociais para impedir que os adolescentes role a tela sem parar.

Os usuários do aplicativo poderão desativar essa nova configuração padrão, que será lançada nas próximas semanas. No entanto, a mudança de recurso pode reforçar o bem-estar digital dos usuários mais jovens, exigindo que eles optem por limites de tempo de tela mais rígidos.

Caso o limite de 1h for atingido, os usuários serão solicitados a inserir uma senha, onde exige que eles decidam estender o tempo gasto no aplicativo.

Essa nova modalidade foi imposta após o TikTok e outras plataformas de mídias sociais enfrentarem anos de análise sobre o impacto que eles causam nos usuários jovens, incluindo o potencial de levar os adolescentes a buracos prejudiciais.

O chefe de confiança e segurança do TikTok, Cormac Keenan, relatou que a empresa consultou pesquisadores e especialistas do Digital Wellness Lab do Hospital Infantil de Boston ao decidir os limites de tempo a serem estabelecidos para usuários adolescentes.

“Embora não haja uma posição endossada coletivamente sobre quanto tempo de tela é ‘demais’, ou mesmo o impacto do tempo de tela de forma mais ampla, reconhecemos que os adolescentes geralmente precisam de suporte extra quando começam a explorar o mundo online de forma independente”, escreveu Keenan em uma postagem de blog.

Ainda de acordo com o Keenan, se um adolescente decidir desativar esse novo limite padrão e passar mais de 100 minutos no TikTok por dia, ele será solicitado a definir um limite diário de tempo de tela para si mesmo.

Além do TikTok, outras plataformas, incluindo Instagram e Snapchat, também lançaram controles e recursos parentais adicionais que incentivam os adolescentes a fazer uma pausa e estabelecer limites.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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