Caiado define novos titulares da Secti e do Detran

O governador Ronaldo Caiado nomeou dois novos integrantes do primeiro escalão do governo estadual nesta quarta-feira,1. José Frederico Lyra Netto assume a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O mesmo ato administrativo nomeia Márcio César Pereira para o cargo de subsecretário de Tecnologia e Informação da Secretaria-Geral de Governo. Márcio era o titular da Secti desde junho de 2020.

Para o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) foi nomeado o ex-deputado federal Delegado Waldir. As nomeações foram publicadas no suplemento do Diário Oficial do Estado de Goiás (DOE).

Secti

Com formação em Engenharia Mecatrônica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), José Frederico é mestre em Políticas Públicas por Harvard e executivo de Integridade e Valores em Governo por Oxford. Em 2017, foi um dos 11 líderes empresariais jovens selecionados para um encontro com o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Foi secretário de Prioridades Estratégicas de Goiânia, onde idealizou e executou o primeiro processo seletivo aberto para cargos comissionados da Capital, numa demonstração de cuidado com a eficiência da gestão pública. Também atuou por 2 anos na Falconi, a maior consultoria brasileira de gestão empresarial e de pessoas, marcada por uso de tecnologia de ponta e inteligência de dados na geração de resultados.

Detran

Waldir Soares de Oliveira, também conhecido como Delegado Waldir, tem 60 anos de idade, é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e pós-graduado em Direito Penal, Processo Penal e Gerenciamento de Segurança Pública.

Delegado concursado pela Polícia Civil do Estado de Goiás, Waldir Soares iniciou sua carreira na política em 2014, quando foi eleito o deputado federal mais bem votado em Goiás, feito esse que foi repetido em 2018. Em seus mandatos ganhou destaque pela atuação na fiscalização dos recursos federais e na elaboração de políticas públicas nas áreas da segurança, justiça e direitos humanos.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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