Influencer Toguro atropela e mata motociclista em acidente no Rio

Influencer Toguro atropela e mata motociclista em acidente no Rio

O influencer Tiago Toguro, conhecido por participar da ‘Mansão Maromba’, se envolveu em um acidente que terminou na morte de um motociclista na madrugada de sábado, 4, no Rio de Janeiro. O motociclista morreu no local. 

De acordo com testemunhas, Toguro trafegava pela Linha Amarela, na Zona Norte do Rio, quando perdeu o acesso à Avenida Brasil. Nesse momento, o influencer teria dado marcha ré para pegar o desvio e acabou colidindo com a moto. 

A Lamsa, concessionária responsável pela administração da Linha Amarela, informou, em nota, que equipes foram acionadas e a morte da vítima constatada ainda no local. O corpo foi removido pela Defesa Civil e levado até o Instituto Médico Legal (IML) para reconhecimento. 

Em nota oficial, o influencer negou ter dado ré e alegou que o motorista colidiu com a traseira do veículo, o que resultou na morte. Toguro informou que permaneceu no local e prestou socorro à vítima. 

“Posso afirmar que, desde o momento do acidente, eu permaneci no local, aguardei o atendimento médico à vítima, me coloquei à disposição das autoridades para que fosse realizado o exame de alcoolemia e substâncias tóxicas”, diz a nota.

O influencer afirmou também que entrou em contato com a família do motociclista e que não se pronunciou sobre o acontecimento pois não se sentia bem, respeitando o luto da família e amigos. “Só ontem no final da noite que eu recebi o contato dos familiares e minha assessoria conversou com a irmã da vítima. (…) Desde o momento do acidente até agora, não estou bem, por isso o silêncio e por este motivo preferi não me pronunciar e respeitar o luto da família e amigos.”, informou.

Tiago Toguro viralizou na internet no ano passado após o meme ”em pleno ano da tecnologia”. Ele é conhecido por publicar mensagens motivacionais e reflexões, tendo também canais no Youtube onde compartilha sobre musculação. São eles: ”Em Busca do Shape Inexplicável” e ”Mansão Maromba”. 

O influencer fitness conta com 8 milhões de seguidores no Youtube, 4 milhões no TikTok e mais de 6 milhões no Instagram.

 

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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