Governo prorroga prazo para emissão do novo RG Nacional

Governo prorroga prazo para emissão Do novo RG Nacional

Foi prorrogado pelo Governo o período para emissão da nova carteira de identidade nacional. O novo prazo, que encerrava este mês, foi estabelecido para novembro deste ano. Goiás e mais dez estados já cumpriram a data e estão aptos a emitirem o novo documento. 

Até agora, 200 mil pessoas já emitiram a carteira nacional e 175 mil fizeram o download da versão digital através do aplicativo GOV.BR. A mudança do documento foi pensada como forma de substituir as carteiras de identidade com número de Registro Geral, que podia ser emitida em qualquer estado do país aumentando o número de fraudes. 

A Carteira de Identidade Nacional é válida em todo país, assim como o formato digital. O prazo de validade varia conforme a idade da pessoa, sendo de 5 anos para crianças, 10 anos para quem tem de 12 a 59 anos e prazo de validade indeterminado para quem tem mais de 60 anos. Os idosos também têm a opção de não mudar o documento.

Outra novidade é que o documento será aceito internacional, contando com o código MRZ (Machine Readable Zone). O número é o mesmo emitido em passaportes. 

Onze estados já estão aptos a emitir o novo formato da Carteira de Identidade. São eles: Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

Como emitir o RG Nacional?

A nova carteira de identidade pode ser emitida em quatro cidades de Goiás: Cavalcante, Goiânia (Vapt-Vupt da Praça Cívica, Anápolis (Anashopping) e Alexânia (Posto da Prefeitura).

O novo documento deve constar informações sobre o estado onde foi emitido e da respectiva Secretaria de Segurança Pública ou serviço de identificação. Além disso, o documento conta com dados como CPF, sexo, data de nascimento, nacionalidade, naturalidade e validade.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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