Ceasa realiza campanha contra assédio a mulheres nesta quarta, 8

A Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa) irá realizar ações voltadas à mulher na próxima quarta-feira, 8, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no mesmo dia. Entre 8h e 11h da manhã, por exemplo, a Central fará apresentações teatrais, além de distribuir brindes e material explicativo. 

Segundo a Ceasa, cerca 25% dos trabalhadores do local são mulheres, porém, apesar do número expressivo, o público feminino ainda sofre constrangimento, principalmente em relação ao assédio verbal e ao olhar  invasivo.

Com base nessa realidade, foi criado material gráfico para orientar a mulher sobre como agir quando o “elogio” extrapola os limites aceitáveis. Os panfletos orientam, ainda, sobre como e quem procurar em caso de importunação sexual e moral. 

Esse ano, em específico, a Ceasa adotou uma estratégia mais chamativa para abordar o tema: a contratação de atores para captar a atenção dos homens e mulheres sobre a questão do assédio e violência contra a mulher. Com isso, a Central busca fazer com que o assediador/agressor se veja no papel desempenhado pelo ator e busque uma mudança comportamental. 

Para criar os esquetes teatrais, a Ceasa contratou a companhia teatral da atriz Juliana Helena Alves, que na terça-feira, 7, desenvolverá pequenas histórias sobre a temática tema violência e assédio à mulher,  a serem representadas em vários pontos do mercado da Ceasa.

No dia 8 de março, às 9h, as mulheres que trabalham no local serão contempladas com brindes, distribuição de material gráfico com alertas sobre a violência e, ainda, vão receber absorventes higiênicos por meio do Programa Dignidade Menstrual, da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS). 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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