Armário é o objeto mais recolhido pelo Cata-treco em Goiânia

Armários

Um dos serviços oferecidos pela Prefeitura de Goiânia é o Cata-treco, sob responsabilidade operacional da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Integra o programa de Coleta Seletiva e tem como objetivo ajudar o goianiense a descartar objetos inservíveis de grande volume. O serviço, que já completa 12 anos, é gratuito e feito sob agendamento prévio. Em 2022, atendeu a 55.059 chamados.

Os armários e guarda-roupas, bem como suas partes, como as portas, lideram o ranking de objetos recolhidos em 2002, e somam 20.667 unidades. Em seguida, estão os sofás, com 5.772 unidades, camas, com 3.716 unidades, e as gavetas, com 3.352.

Em 5º lugar, na lista de inservíveis, estão as cadeiras, com 2.800 itens dispensados, incluindo os modelos de fio, que chegaram a 95, e as de escritório, com 106 unidades. Os colchões (2.529), racks (1.178), mesas (810), fogões (634) e televisores (604), completam a lista dos mais recolhidos no período.

Alguns itens curiosos sempre aparecem no roteiro do Cata-treco, como pula-pula, quadros decorativos e videocassetes, já em desuso há muitos anos. Apesar disso, em 2022, foram recolhidas 370 unidades.

O mês de novembro registrou  o período de maior volume de trabalho, com 6.430 atendimentos, seguido de abril, com 5.583, e julho, com 5.644 ordens de serviços finalizadas.

Depois de recolhido, todo o material é destinado a 13 cooperativas credenciadas na prefeitura. Elas são responsáveis por separar e dar destinação sustentável, como reciclagem ou reaproveitamento dos itens.

Para descartar móveis e eletrodomésticos, o cidadão deve acionar o Cata-Treco pelo whatsapp (62) 98596-8555 ou pelo telefone (62) 3524-8555. O serviço é gratuito e agendado.

“O Cata-treco é um serviço importantíssimo em todos os sentidos. Facilita o cotidiano dos goianienses que precisam jogar fora algum bem inservível, destina de forma correta o material, contribuindo também para preservação do meio ambiente, e ainda se insere numa cadeia produtiva que garante o sustento de muitas famílias”, enfatiza o presidente da Comurg, Alisson Borges. 

Objetos mais recolhidos pelo Cata-treco em 2022

1 – Armários, guarda-roupas e portas: 20.667

2 – Sofá: 5772

3 – Cama: 3716

4 – Gaveta: 3352

5 – Cadeira: 2800 (incluindo de fio e de escritório)

6 – Colchão: 2529

7 – Rack: 1178

8 – Mesa: 810

9 – Fogão: 634

10 – Televisor: 604

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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