Mãe da menina encontrada morta é autuada por homicídio doloso

A mãe, de 32 anos, que ateou fogo em apartamento onde morava com a filha, de 5 anos, foi autuada por homicídio doloso, intencional, e receberá atendimento psicológico. A criança, que estava em um dos cômodos do apartamento, foi encontrada morta. Ela foi presa em flagrante, porém não conseguiu prestar depoimento à polícia, pois apresenta sinais de surto psicótico .

Relembre o caso

Uma menina de 5 anos de idade foi encontrada morta durante um incêndio propagado pela própria mãe, em um apartamento localizado no Residencial Itamaraty, em Taguatinga, no Distrito Federal. O caso ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 6, e o imóvel ficou praticamente todo destruído.

Um dos bombeiros que atendeu a ocorrência e resgatou a criança sem vida relatou à Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) que o quarto onde o corpo da menina estava, tinha a porta fechada, não havia sido atingido pelas chamas e o corpo dela estava extremamente gelado.

Testemunhas relataram que a mãe da criança confessou ter ateado fogo na própria casa e que não tinha intenção de matar a filha. Ao passar pelo cadáver, ela chegou a pedir desculpas à menina. 

A corporação está no aguardo do laudo cadavérico para confirmar as causas da morte da menina, que não tinha sinais de queimaduras pelo corpo e apresentava sinais de rigidez cadavérica.

Chamas

As chamas começaram em uma das torres do condomínio, por volta da 1h da manhã desta segunda-feira, 6. A mãe da criança passou de uma sacada para outra, na tentativa de fugir do incêndio.

Confira o vídeo de como ficou o apartamento: 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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