Maior palco do futebol goiano, Serra Dourada completa 48 anos de história

Cenário de grandes jogos e lembranças das torcidas goianas, o estádio Serra Dourada completa 48 anos de história nesta quinta-feira, 9. Desde o jogo de inauguração em 1975, quando a Seleção Goiana venceu a seleção de Portugal por 2 a 1, até os dias atuais, o estádio mantém seu protagonismo no cenário esportivo.

Em 2022, registrou os maiores públicos do Estado, com cerca de 30 mil torcedores para os duelos entre Vila Nova x Fluminense, pela Copa do Brasil, e Atlético x São Paulo, pela Copa Sul-Americana. O maior público de 2023 também é do Serra, com cerca de 13 mil pessoas para ver Goiânia x Goiás, pelo Campeonato Goiano.

“O estádio mais bonito, com a arquitetura mais charmosa, é o Serra Dourada”, destaca o governador Ronaldo Caiado ao lembrar que a inauguração do estádio ocorreu durante a gestão de Leonino Di Ramos Caiado à frente do Estado. “Vamos avançar ainda mais, dar mais funcionalidade a essa área tão nobre e privilegiada”, explica o governador.

Banheiros novos

A mais recente melhoria realizada pelo Governo de Goiás no estádio foi a reforma completa dos 32 banheiros dos setores de arquibancadas e cadeiras do Serra Dourada, entregue para o duelo entre Goiânia e Goiás, no final do mês passado. Os sanitários têm itens de acessibilidade para pessoas com deficiência e fraldário para o atendimento de famílias com crianças.

“Esta reforma era uma necessidade que existia para o Serra Dourada há vários anos. O governador Ronaldo Caiado sempre esteve atento a isso e determinou que fosse feita e entregue à sociedade. O torcedor goiano merece todo respeito e conforto ao frequentar o principal estádio do futebol goiano”, destaca o secretário de Estado de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues.

História

Ao longo de sua trajetória, o Serra Dourada recebeu craques do futebol goiano, nacional e internacional. Pelé já não atuava como jogador profissional à época da inauguração do Serra, mas abrilhantou um amistoso beneficente entre a Seleção Brasileira e um combinado da seleção da Região Sul do País, em 1983, marcando um gol de falta. Já Maradona esteve em Goiânia com a seleção argentina na Copa América de 1989. O maior ídolo da seleção albiceleste esteve em campo em quatro jogos no estádio, contra Chile, Equador, Bolívia e Uruguai, mas não marcou gols.

Mas nem só de bola rolando foi composta a história do Serra Dourada. O gramado em que brilharam craques de várias gerações também foi palco para alguns dos artistas mais importantes da história da música. Em 2013, Paul McCartney tocou clássicos dos Beatles e da carreira solo. Em 2022 foi a vez dos norte-americanos da banda Guns N’ Roses agitarem o público goiano, consolidando o Serra Dourada como uma referência não só de espaço esportivo, mas também de entretenimento e lazer.

Outro momento marcante foi a visita do Papa João Paulo II, em 1991. Mais de 100 mil pessoas compareceram ao estacionamento da área externa para ouvir as palavras do pontífice, em sua terceira visita ao Brasil. Um dos Papas mais importantes da história da Igreja Católica, João Paulo II faleceu em 2005, foi beatificado em 2011 e recebeu a canonização em 2014, se tornando pela eternidade São João Paulo II.

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Leila Pereira é reeleita presidente do Palmeiras para mais três anos

Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras neste domingo, após votação realizada na assembleia de sócios do clube social. Com ampla vantagem, a atual dirigente venceu Savério Orlandi, da chapa “Palmeiras Minha Vida É Você”, por 2.295 votos a 858, além de 30 votos em branco, em um total de 3.183 eleitores.

O novo mandato, com duração de três anos, terá início em 15 de dezembro. Leila contará com a colaboração de quatro vice-presidentes: Maria Teresa Bellangero, Paulo Buosi, Everaldo Coelho e Márcio Martin.

Leila Pereira, natural de Cambuci (RJ), é formada em jornalismo e direito. Ela assumiu a liderança da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, em 2008, e consolidou uma relação estreita com o clube a partir de 2015, ao lado de seu marido, José Roberto Lamacchia, por meio de uma parceria de sucesso que já resultou em 14 títulos para o time masculino.

Sua entrada na política do clube, entretanto, não foi isenta de polêmicas. Alguns opositores questionaram sua elegibilidade devido ao tempo de associação necessário para ocupar cargos no Conselho Deliberativo. Apesar disso, o Conselho considerou o processo legítimo, permitindo que Leila seguisse com sua candidatura.

Em 2017, ela foi eleita conselheira com um recorde de 248 votos, marca que superou em 2021, quando foi reeleita com 387 votos. Esse segundo mandato no Conselho foi essencial para que ela pudesse disputar a presidência, conquistada em 2021, em uma eleição em que era candidata única, recebendo 1.897 dos 2.141 votos.

Com mais um mandato assegurado, Leila Pereira reforça sua posição como uma das lideranças mais influentes na história recente do Palmeiras.

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