Explosão clandestina quebra carros e casa em Itumbiara

Um homem foi preso nesta quarta-feira, 8, após provocar uma explosão clandestina para a construção de um shopping, em Itumbiara, no Sul goiano. Uma pessoa ficou ferida, uma casa teve o telhado danificado e vários carros foram atingidos por pedras devido a força da explosão. 

Segundo a Polícia Civil (PC), o processo foi realizado pela construtora responsável pela obra, sendo que um dos técnicos autorizou o uso dos explosivos sem isolar o perímetro. A corporação também apreendeu materiais usados no crime.

O técnico, inclusive, também não possuía a habilitação necessária para emprego do material utilizado na explosão, que tinha como objetivo destruir rochas para fazer a fundação da obra. 

Em nota, a prefeitura da cidade afirmou que a Agência de Meio Ambiente (Amma) notificou a empresa para que apresente a documentação do procedimento. A Prefeitura disse ainda que a empresa responsável vai ressarcir os danos e cobrir os prejuízos.

Assista o vídeo:

 

“Nota Técnica sobre a execução de desmonte de rochas no dia 08 de Março de 2023 em Itumbiara – Goiás.

O serviço realizado em Itumbiara/GO foi de desmonte de rochas, com uso de material não explosivo, executado por um dos técnicos da equipe. O material utilizado, é classificado como artifício pirotécnico para fins técnicos, conforme o relátorios técnicos experimentais (RETEXs) realizados pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx). Esses relátorios são citados no nosso Titulo de Registro n° SIGMA 67017. Na COLOG 118, de 4 de Outubro de 2019, o produto está listado como Tipo 6, Grupo 6, Nº de Ordem 6.2.0010, Nomenclatura do produto: artificio pirotécnico.

O DECRETO Nº 10.030, DE 30 DE SETEMBRO DE 2021, alterado pelo DECRETO 10.627 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2021 discorre sobre a isenção de Certificado de Registro e autorização para a prestação de serviço quando se utiliza produtos pirotécnicos. O artigo 7º diz o seguinte:

Art. 7º É obrigatório o registro de pessoas físicas ou jurídicas junto ao Comando do Exército para o exercício, próprio ou terceirizado, das atividades com PCE, previstas no art. 6º, as quais estarão
sujeitas ao seu controle e fiscalização.

§ 1º Fica dispensado o registro:
I – dos agentes públicos que utilizam PCE no exercício da função;
II – das pessoas que utilizam PCE eventualmente, conforme regulamentação do Comando do Exército;
III – das pessoas físicas que utilizam PCE do tipo arma de pressão ou pirotécnico;
IV – das pessoas que utilizam PCE como fertilizantes ou seus insumos;
V – dos proprietários de veículos automotores blindados; e
VI – das pessoas jurídicas que exercem atividades de comércio, utilização ou prestação de serviços com PCE do tipo pirotécnico.
VII – das pessoas físicas que utilizam PCE do tipo arma de fogo e munição para a prática de tiro recreativo não desportivo nas instalações de entidades, clubes ou escolas de tiro, sem habitualidade e finalidade desportiva, quando acompanhadas de instrutor de tiro, instrutor de tiro desportivo ou atirador desportivo registrados junto ao Comando do Exército, e a responsabilidade pela prevenção de acidentes ou incidentes recairá sobre as referidas entidades, clubes ou escolas de tiro e seus instrutores. Quanto ao serviço, foram perfurados 22 (Vinte e dois) furos com diametro de 3 polegadas, com profundidade média de 2,5 metros e malha utilizada na perfuração de 2 x 2. A coluna de carga foi de 96 centimetros, utilizando duas cápsulas por furo do modelo VI. O tampão, preenchido com material inerte, tinha em média 1,54 metros. Havia presença de água em todos os furos e as cápsulas foram condicionadas para uso nesse ambiente.

Após o carregamento efetuado, os furos foram tamponados, a ligação da malha elétrica dos cabos foram verificadas e a resistencia estava com continuidade, dando aprovação para a continuidade do trabalho. Em áreas urbanas, em desmontes com obras civis proximas é indicado o uso de cobertura, que tem o objetivo de diminuir ruido e lançamento de material do desmonte. Nesta obra foi utilizado, terra como material de cobertura, o que é bastante comum nesse tipo de serviço.

Como já informado á area do local estava com muita água, devido as chuvas ocorridas na região nos ultimos dias. O material utilizado como cobertura, na presença de água, ganha coesão.

No acionado do desmonte, ocorreu o lançamentos do material utilizado como cobertura, pois ele comporta diferente da terra seca. A terra molhada, se torna um “barro”, e este material quando submetido a deslocamento consegue atingir maiores distancias, por ter maior massa e ganhar aceleração. A coesão entre as particulas da terra não permite que o gás que está aprisionado no furo saia pra superficie com facilidade, como ocorre na terra
seca.

O material que saiu fora do perimetro da obra, era oriundo do material de cobertura do desmonte, as rochas do maciço, ficaram contidas no local.

Trieste Tecnologia em Fragmentação e Trading LTDA”

 

Nota: Grupo Áquila

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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