FICA 2018 já tem data marcada

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) realizado na Cidade de Goiás, ocorrerá entre os dias 19 a 24 de junho a data foi divulgada no Diário Oficial do Estado, nesta segunda-feira (15). As inscrições para os filmes de curta, média e longa-metragem foram abertas hoje e vão até o dia 5 de março, sendo realizadas pelo  site oficial do festival.

Para concorrer à seleção da Mostra Competitiva e outras mostras do evento, os filmes inscritos devem ter sido lançados a partir do dia 1º de janeiro de 2016. Os filmes serão selecionados por um júri especializado, com sete membros indicados pela Superintendência Executiva de Cultura da Seduce com consultoria das entidades representativas do setor audiovisual de Goiás. A lista de selecionados será publicada no site do festival até o dia 20 de março, prazo prorrogável a critério da organização do evento.

A Mostra Competitiva do Fica 2018 vai distribuir R$ 280 mil em prêmios, nas seguintes categorias:

Grande prêmio Cora Coralina: troféu e R$ 100 mil para o melhor filme;

Troféu Carmo Bernardes e R$ 50 mil para o melhor longametragem;

Troféu Acari Passos e R$ 35 mil para o melhor média ou curta-metragem;

Troféu João Bênnio e R$ 50 mil para o melhor filme goiano;

Troféu José Petrillo e R$ 35 mil para o segundo melhor filme goiano;

Troféu Luiz Gonzaga e R$ 10 mil para o melhor filme escolhido por júri popular.

Ainda, o júri oficial do Fica 2018 poderá conceder até duas menções honrosas a filmes de sua escolha, que receberão um troféu e certificado do Festival. Os jornalistas presentes ao Festival, em votação secreta, concederão o Troféu Jesco Von Putkammer para o melhor filme escolhido pela imprensa especializada. Nessa edição, o Fica vai contar com um júri jovem formado por 3 alunos de cursos de graduação de cinema ou áreas afins, que vai conceder o Troféu do Júri Jovem.

Realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Seduce, o Fica é o maior festival de cinema ambiental da América Latina e completa 20 edições em 2018. O objetivo do evento é divulgar, exibir e premiar obras audiovisuais de curta, média e longa-metragem nos gêneros ficção, animação, documental ou experimental com temática ambiental.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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