Rogério Cruz participa de caminhada pelo fim da violência contra a mulher

Prefeito Rogério Cruz participa da caminhada pelo fim da violência contra a mulher

O prefeito Rogério Cruz participou de caminhada pelo fim da violência contra a mulher na manhã deste sábado,11. A ação, organizada pela Comissão de Defesa e dos Direitos da Mulher, da Câmara Municipal, tem apoio da Prefeitura de Goiânia.

A concentração contou com apresentação da Banda da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM), no Estádio Antônio Accioly, e seguiu até a Praça Coronel Joaquim Lúcio, em Campinas.

“A proteção das mulheres é um tema que possui atenção total da Prefeitura de Goiânia. Temos uma parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) para a elaboração de um levantamento sobre a situação delas na capital, e criação de um Observatório”, informa o prefeito.

Ainda de acordo com Rogério Cruz, o enfrentamento a esse tipo de violência deve reunir toda a comunidade. “É importante termos a presença de mulheres e homens aqui. O envolvimento de todos é importante para que a conscientização gere mudança na sociedade”, assinala.

A caminhada, idealizada pela presidente da Comissão de Defesa e dos Direitos da Mulher, vereadora Léia Klebia, foi instituída no calendário oficial do município pela Lei Municipal nº 10.303, de 03 de janeiro de 2019.

“Em 2017, foi realizada a primeira caminhada e continuamos com a luta. Essa ação tornou-se a maior do Estado na defesa pelas mulheres. É uma causa muito pertinente e muito justa”, destaca Léia Klebia.

O objetivo da ação é promover o conhecimento sobre a necessidade de prevenção e combate de atos agressivos contra mulheres, a partir da conscientização sobre o necessário enfrentamento da violência de gênero. A garantia de meios para inserção delas no mercado de trabalho é outra finalidade.

Mulheres

A secretária Agatha Nogueira, de 23 anos, já foi vítima de violência e participou do evento para conscientizar outras mulheres. Ela buscou ajuda e possui medida protetiva.

“Eu vivi um relacionamento abusivo e tive muita dificuldade para romper esse ciclo. Fui ameaçada de morte, o agressor foi ao meu trabalho. Então, busquei ajuda na delegacia”, compartilha Agatha.

A vereadora Kátia Maria apontou os crescentes índices de violência contra a mulher, e lembrou a importância da participação de toda a sociedade e dos poderes públicos municipal e estadual no combate às agressões.

“Nós defendemos que as mulheres estejam, cada vez mais, nos espaços de poder, pois ajudam outras a se emanciparem também”, defende a vereadora, ao elogiar a iniciativa.

Irene Gomes perdeu uma filha para a violência. “O companheiro dela cometeu esse crime bárbaro há 3 anos, e até hoje lutamos por justiça. Que esse feminicídio não seja em vão. Vim aqui para clamar por agilidade”, afirma.

Durante o evento, foi distribuído material gráfico com esclarecimentos sobre as diversas formas de violência praticadas contra mulheres: emocional ou psicológica, física, sexual, moral e patrimonial.

Participaram da caminhada, dentre outras autoridades, o deputado Henrique César, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo, e o vereador Leandro Sena.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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