Prefeitura instala 10 novas floreiras no canteiro central da República do Líbano

floreiras

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), instalou, ao longo desta semana, 10 novas floreiras na Avenida República do Líbano, no Setor Oeste. As bacias de cimento para plantio de flores foram colocadas entre as palmeiras do canteiro central, no trecho compreendido entre a Praça Piricota e a Avenida A.

“Além de ser a cidade mais arborizada do Brasil, queremos fazer de Goiânia também uma das mais floridas. Em 2023, já plantamos 116 mil mudas ornamentais no Projeto Flores”, destaca o presidente da Comurg, Alisson Borges.

As floreiras têm dimensão de 1,20 metro de largura e 80 centímetros de altura, e foram construídas no Viveiro Redenção, um dos quatro mantidos pela Comurg.

“Acreditamos que o cultivo nas bacias exige menos manutenção de despraguejamento”, afirma o diretor de Obras e Urbanismo da Companhia, Edimar Ferreira. Caso a expectativa se confirme e a experiência seja bem sucedida, outros canteiros e praças de Goiânia poderão ganhar floreiras em breve.

“O custo de produção dessas bacias é bem baixo. Devido à altura, elas protegem as flores de cães curiosos. Além disso, as floreiras embelezam ainda mais a paisagem urbana”, pontua Edimar. A espécie plantada nas bacias da Avenida República do Líbano foi a zínia amarela, uma planta florífera bastante resistente e de fácil germinação

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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