Prefeitura intensifica fiscalização sobre descarte irregular de lixo em vias públicas

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A Prefeitura de Goiânia reforça o trabalho de fiscalização para coibir o descarte irregular de lixo em vias públicas. Agentes da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) percorrem regularmente os bairros para levar informação aos moradores sobre a destinação correta de cada resíduo, além de esclarecer dúvidas sobre o assunto.

“Nosso objetivo é orientar a população. Queremos criar uma nova cultura em Goiânia em relação aos descarte do lixo. As pessoas precisam entender que despejar entulhos nas calçadas e nas ruas é maléfico para a própria comunidade. O lixo acumulado atrai animais peçonhentos, exala mau cheiro e atrapalha a locomoção”, afirma o presidente da Comurg, Alisson Borges.

As equipes de orientação e fiscalização da Comurg estiveram nos setores Sudoeste, Vila Morais, Água Branca, Urias Magalhães, Jardim América e Novo Mundo. Nos endereços em que foi constatado descarte irregular de lixo, os moradores receberam notificação administrativa e prazo de sete dias para remover os resíduos, conforme determina o Código de Postura do Município.

“Quem não cumprir com a obrigação no prazo estabelecido ficará sujeito a autuação da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma)”, destaca o diretor de Limpeza Urbana da Comurg, Alzírio Barbosa. Ele pontua que, em 2022, a companhia executou 25 mil orientações administrativas, sendo que 19.932 foram atendidas pelos moradores.

A população de Goiânia tem à disposição cinco locais para descarte de resíduos como restos de materiais de construção, pedaços de móveis e galhos de árvores. Os chamados Ecopontos funcionam todos os dias, das 07h às 22h.

Confira os endereços dos Ecopontos:

1 – Guanabara: Rua GB-5 com Rua GB-6, Jardim Guanabara II.

2 – Faiçalville: Avenida Nadra Bufaiçal com Avenida Madri APM, Setor Faiçalville.

3 – São José: Rua Frei Nazareno Confaloni com Rua Irmã Maria Bernarda, Jardim São José.

4 – Campos Dourados: Rua São João Del Rei APM 07, Residencial Campos Dourados.

5 – Parque Eldorado Oeste: Rua Elo 43, Parque Eldorado Oeste.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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