Governador Ronaldo Caiado sanciona leis do Pacote Social

O governador Ronaldo Caiado sancionou, nesta terça-feira, 14, o conjunto de leis do chamado Pacote Social, que cria quatro novos programas sociais no estado. O reforço na política de assistência à população vulnerável foi assinado no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, com a presença da coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado; do vice-governador Daniel Vilela e de deputados estaduais.

Entre os programas está o Cofinanciamento Estadual de Assistência Social para os 246 municípios, que Caiado destacou como ação de governo idealizada e implementada por ele para garantir que a assistência social das prefeituras tenha condições de atender demandas emergenciais. “Isso é algo que nunca existiu, que nós implantamos no governo anterior e estamos dando continuidade para que a área social das prefeituras possa sobreviver a essas demandas”, frisou Caiado

Os novos programas receberão investimento de R$ 75,6 milhões ao ano. São eles: Dignidade, que vai destinar um auxílio mensal de R$ 300,00 para idosos de baixa renda com idade entre 60 e 65 anos; Família Acolhedora, que vai capacitar e assistir famílias para receber crianças e adolescentes vítimas de violência; e Goiás Por Elas, que prevê o repasse de R$ 300,00 mensais a mulheres vítimas de violência doméstica.

O pacote faz parte da política social do Governo de Goiás, que é definida por meio de estratégias do Goiás Social, sob a coordenação da primeira-dama. No evento, Gracinha Caiado afirmou que cuidar das pessoas é uma missão e agradeceu aos parlamentares: “Ninguém faz nada sozinho e os deputados representam os 7 milhões de goianos”, ressaltou ela. Após a sanção, as leis devem ser publicadas no Diário Oficial do Estado.

Em nome dos colegas, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto, afirmou que a Casa está em sintonia com o governo estadual no propósito de garantir dignidade à população do estado. “A Assembleia continuará dando respaldo às ações do Executivo voltadas para a melhoria da vida dos goianos”, disse. As proposituras receberam voto favorável inclusive de membros da oposição.

“Estou muito agradecido aos deputados. Isso só foi possível por causa do apoio que deram à nossa governabilidade, traduzido em resultados práticos para a população”, afirmou o governador. “É um núcleo grande de projetos, que promove cada vez mais a qualidade de vida das pessoas que precisam da mão forte do governo”, explicou Caiado.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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