Eleições da Uniodonto movimenta setor odontológico com o tema “O Cooperado Pode Mais”

A Uniodonto Goiânia está prestes a eleger uma nova diretoria. As eleições do novo grupo gestor serão definidas pelos 470 associados da cooperativa odontológica no próximo dia 28 de março. Com o objetivo de manter uma gestão corporativa e estratégica , a chapa vencedora terá como desafio promover uma administração inovadora, democrática e cooperativista.

Diferente de um plano de saúde tradicional, ao entrar em uma cooperativa, o cooperado se torna sócio, dono do próprio negócio, esse é o caso da Uniodonto, uma das maiores cooperativas odontálgicas do país. “Nosso intuito é fornecer ao beneficiário um atendimento de extrema qualidade e ao mesmo tempo reverter ao nosso cooperado grandes benefícios”, explica o Dr. Alan.

Com o objetivo de selar compromisso com o cooperado, a Chapa 02, encabeçada pelo cirurgião bucomaxilofacial, Dr. Alan Panarello, como presidente, pretende realizar uma mudança na gestão para torná-la eficaz e satisfatória, tanto para cooperados, quanto para clientes do plano.

  “Nós percebemos alguma situações que nos preocupa, que aconteceram nas últimas gestões, então estamos à disposição para fazer uma grande mudança na cooperativa”, pontua.

A proposta do candidato começa com uma gestão macro, porém setorista e humaniza voltada para o suporte aos cooperados. Uma das medidas, tem como foco central criar parcerias para a redução do custo operacional dos consultórios, como contabilidade, assessoria jurídica e de marketing, entre outros benefícios.

Como o próprio nome já diz, cooperar é agir de forma coletiva com os outros, trabalhando juntos em busca do mesmo objetivo. Por isso, a campanha é propositiva e pautada na transparência. A chapa 02, propõe ações tecnológicas. A proposta é implantar o ‘Uniodonto Digital’, para acabar com a digitalização de guias e adotar o padrão eletrônico da ANS.

A chapa 02, representada pelo “Cooperado Pode Mais” é composta pelo presidente Dr. Alan Panarello; vice-presidente, Dra. Marcilene Cruvinel; diretor de mercado, Dr. Vinicius Rezende; diretor financeiro Dr. Felipe Cardoso e pelos conselheiros Dra. Hellen Cristina, Dr. Ronaldo Rodrigues, Dra. Ver Lúcia Camilo e Dra. Gleice Lopes.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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