Balada Responsável ganha reforço durante o Carnaval

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), em parceria com a Polícia Militar, realiza o programa Balada Responsável em sete municípios goianos durante o feriado de Carnaval. As equipes de fiscalização e de educação para o trânsito vão conscientizar os foliões de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Pirenópolis, Caldas Novas, Goianésia e Aruanã.

A operação será realizada desta sexta-feira, dia 24, até a Quarta-Feira de Cinzas, dia 1º de março. Foliões e condutores serão orientados sobre os riscos da combinação álcool e direção, receberão material educativo e passarão por fiscalização, que inspecionará desde a documentação e estado do veículo e realizará testes do bafômetro.

O trabalho do programa Balada Responsável é desenvolvido em duas frentes. A primeira consiste em visitas a locais de aglomeração de pessoas para abordagens pedagógicas, buscando estimular uma reflexão sobre os perigos de dirigir após a ingestão de bebidas alcoólicas. A segunda é feita por meio de blitzen, onde, além do cumprimento da Lei Seca, é realizado todo o procedimento de rotina adotado pela Polícia Militar.

Punição
O condutor que fizer o teste do etilômetro e o aparelho detectar valor igual ou superior a 0,05 miligramas por litro de ar será autuado conforme o artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Já nos exames sangue a tolerância é zero. Na autuação administrativa, o condutor terá que pagar multa no valor de R$ 2.934,70, podendo dobrar em caso de reincidência, terá a CNH recolhida e responderá processo que pode resultar na suspensão de 12 meses do direito de dirigir. O veículo também fica retido até que seja apresentado um outro motorista, devidamente habilitado.

A resolução também estabelece que, caso seja constatado pelo bafômetro valor igual ou superior a 0,34 miligramas por litro de ar (descontada a margem de erro) ou se o exame de sangue marcar resultado igual ou superior a seis decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L), o motorista será enquadrado em crime de trânsito. Além das punições administrativas, ele será preso em flagrante, podendo pegar de seis meses a três anos de detenção.

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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