Vacina bivalente para grupos prioritários começa nesta segunda, 20

Governo de Goiás convoca grupos prioritários a vacinarem contra a Covid-19: segunda fase da campanha nacional começou em 6 de março e é direcionada às pessoas de 60 a 69 anos

A partir desta segunda-feira, 20, todos os públicos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde poderão receber a vacina bivalente contra a Covid-19. A imunização obteve aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e protege contra a cepa original Ômicron e suas sub variantes. Inicialmente, o estado de Goiás recebeu 226,8 mil doses.

Entre as pessoas que se encaixam nos grupos prioritários para a vacina, estão pessoas com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, trabalhadores da saúde, entre outros.

A alteração no cronograma de disponibilização da vacina contra Covid-19 ocorre por conta da baixa procura. A previsão é de que, até o final da campanha, 90% da população-alvo tenha sido imunizada, ou seja, 1.587.689 pessoas, conforme estimativa populacional do Ministério da Saúde.

Grupos prioritários para receber a vacina

– Pessoas acima de 60 anos
– Gestantes e puérperas
– Pessoas a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e os trabalhadores dessas instituições
– Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos
– Indígenas, quilombolas e população ribeirinha a partir de 12 anos
– Trabalhadores da saúde
– Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos;
– População privada de liberdade a partir de 18 anos de idade;
– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas menores de 18 anos e funcionários do sistema de privação de liberdade.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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