Campanha do Governo de Goiás arrecada mais de 2,8 mil livros

Campanha do Governo de Goiás arrecada mais de 2,8 mil livros

A primeira edição da Campanha Gira Livros, promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), arrecadou mais de 2,8 mil títulos entre 14 de fevereiro e 15 de março. O objetivo é reunir acervo para bibliotecas públicas do Estado, além de estimular a doação e troca de livros e também movimentar o projeto Estante Literária, que distribui exemplares gratuitamente para a população.

“Com essa ação, queremos não só estimular como também reforçar a prática de doação para que isso se torne um hábito, isso porque o livro que você já leu pode ser de grande utilidade para outra pessoa, com um simples gesto”, ressalta a secretária interina de Cultura, Yara Nunes.

Durante a campanha, foram disponibilizados quatro pontos de coleta em prédios públicos. Além do Centro Cultural Marietta Telles, as doações foram entregues no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE).

Além da campanha itinerante, a Secult disponibiliza um ponto permanente para receber doação de livros na Biblioteca Estadual Pio Vargas, que fica no interior do Centro Cultural Marietta Telles. Portanto, as pessoas que quiserem fazer doações poderão se dirigir ao local, localizado na Praça Cívica.

Leitura para todos

Os livros arrecadados passaram pela análise da equipe técnica da Biblioteca Estadual Pio Vargas, que definiu o destino das obras. Dos títulos arrecadados, 1,5 mil já foram destinados para o Sistema Estadual de Bibliotecas, 1 mil para instituições bibliotecárias do interior, e o restante está sendo usado para abastecer o projeto Estante Literária, que distribui livros gratuitamente para a comunidade no Centro Cultural Marietta Telles.

Ponto de doação de livros

Biblioteca Estadual Pio Vargas
Endereço: Praça Cívica nº 2 – Centro Cultural Marietta Telles Machado – Centro, Goiânia
Horário de funcionamento: 7h às 17h

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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