SSP lança plataforma digital e anuncia queda da criminalidade

O secretário de Segurança Pública Ricardo Balestreri, lançou ontem uma nova plataforma digital de consulta pública da estatística de criminalidade em Goiás. A ferramenta está disponível no site da secretaria – http://www.ssp.go.gov.br/painelOcorrencias.html -, e tem o objetivo de facilitar a pesquisa da criminalidade por cidades e regiões. “Agora a população pode acompanhar de perto a redução da criminalidade e conhecer melhor o sistema de integração policial implantado no Estado para aumentar a segurança da população”, explica Balestreri.

Os dados estatísticos apresentam queda de 12,53% em homicídios; 10,28% em estupro; 37,72% em latrocínio; 20,46% em tentativa de homicídio; 19,23% em furto a transeunte; 25,92% em roubo de veículos; 12,65% em furto de veículos; 16,13% em furto em comércio e de 4,53% em furto de residências. Segundo Balestreri, a SSP tem registrado queda nos índices de criminalidade nos últimos 18 meses, sendo que nos últimos oito meses, houve redução de 11 dos 12 índices criminais e há quatro meses, há queda da criminalidade nos 12 índices, inclusive a roubos de residências que é um crime de difícil elucidação. “Estes números mostram que a ação integrada das polícias goianas está atrapalhando os “negócios” dos criminosos.”, avaliou.

De acordo com o secretário, esta é mais uma ação do governo estadual para promover transparência e credibilidade das informações técnicas e estatísticas da ssp goiana. “A diminuição da criminalidade em Goiás é uma realidade desde 2016, mas ainda estamos longe do ideal, precisamos continuar baixando esses índices”, garante. Segundo Balestreri, Goiás é o único Estado da Federação que conseguiu reduzir todos os índices de violência em todas as naturezas criminais. “Os números mostram a eficiência e qualificação das polícias goianas, que apesar do quadro funcional ser menor que o adequado, está conseguindo combater a criminalidade de forma satisfatória com ações de inteligência, estratégia, tecnologia e informação.”

Patrícia Santana

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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