Grupo responsável por assaltar joalheria em Goiânia são presos

Grupo responsável por assaltar joalheria em Goiânia são presos; mandantes são pai e filho

Um grupo responsável pelo assalto a uma luxuosa joalheria em Goiânia em novembro de 2022 foi preso pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) em São Paulo. De acordo com o delegado Eduardo Gomes, entre os seis presos, estão os mandantes, que são pai e filho. A família é suspeita de financiar ao menos 16 roubos em shoppings paulistas em 2022.

Os policiais também apreenderam computadores e celulares dos suspeitos para que seja identificado os compradores dos produtos. Segundo o delegado, os itens roubados são avaliados em R$1,5 milhão.

Além dos seis presos, outros cinco suspeitos foram mortos, duas já estavam presas e a polícia apura a participação de mais um suspeito. De acordo com Eduardo, o grupo deverá responder por organização criminosa e roubo qualificado. A prisão pode chegar até 20 anos.

Presos:

Suspeitos de roubar joalheria de luxo em Goiânia (Divulgação/Polícia Civil)

Relembre o caso

Assaltantes armados renderam clientes e roubam uma joalheria do Shopping Flamboyant, no Setor Jardim Goiás, em Goiânia, em novembro do ano passado. De acordo com o shopping, não houve disparos e ninguém ficou ferido. Uma câmera de segurança mostrou quando dois homens roubam relógios e jóias de luxo.

As imagens mostram quando os homens entraram na loja, renderam clientes e um funcionário, que abriu os mostruários para um deles pegar relógios, canetas e jóias de marcas luxuosas, como Rolex, Mont Blanc, Cartier e Tag Heuer.

Eles usaram roupas idênticas durante o assalto: casacos azuis e bonés brancos e máscaras de proteção facial. Toda a ação durou pouco mais de dois minutos.

Envolvidos no assalto da joalheria 

  • Ítalo Lima, conhecido como ‘jogador’; ele foi um dos que entrou na joalheria e anunciou o assalto;
  • Lucas Barreto, responsável por render o segurança da loja de relógios na porta da loja;
  • Fabiano Araújo, que realizou o transporte do grupo de SP a Goiás
  • Guilherme Marques, que pagou a diária de uma chácara para que a quadrilha ficasse escondida.

Assista ao vídeo do assalto: 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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