Três cidades de Goiás estão entre as 100 melhores em saneamento básico

Três cidades de Goiás estão entre as 100 melhores em saneamento básico

Um estudo do Instituto Trata Brasil com a GO Associados teve sua publicação nesta segunda-feira, 20. O levantamento apontou o ranking das 100 cidades brasileiras com melhor saneamento básico. O estado de Goiás possui três representantes: Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia, sendo que a Capital se encontra entre as 25 melhores.

Saneamento básico em Goiás e no Brasil

A cidade goiana mais bem posicionada no ranking de saneamento básico é Goiânia, na 22ª posição. Anápolis, por sua vez, aparece em 46º lugar, logo acima de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre, respectivamente. Por fim, Aparecida de Goiânia surge na 52ª colocação, à frente de municípios como Florianópolis (59º) e Natal (73º).

Apesar de ainda se encontrar entre as 50 cidades de melhor saneamento básico do Brasil, Anápolis perdeu 11 posições de um ano para o outro. No levantamento de 2022, o local se encontrava na 35ª colocação, e em 2023 foi o município que mais caiu no ranking das 100 melhores.

No topo geral da lista, está São José do Rio Preto, no interior paulista. Completando o top 10, estão as seguintes cidades: Santos (SP), Uberlândia (MG), Niterói (RJ), Limeira (SP), Piracicaba (SP), São Paulo (SP), São José dos Pinhais (PR), Franca (SP) e Cascavel (PR).

Já as dez piores são, na ordem: Macapá (AP), Marabá (PA), Porto Velho (RO), Santarém (PA), São Gonçalo (RJ), Belém (PA), Rio Branco (AC), Maceió (AL), Várzea Grande (MT) e Ananindeua (PA).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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