Em Rio Verde, mãe é suspeita de dopar e agredir filho com deficiência

Em Rio Verde, mãe é suspeita de dopar e agredir filho com deficiência

Na cidade de Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, uma mulher é suspeita de dopar, agredir e ameaçar de morte o próprio filho. O jovem de 14 anos, que tem deficiência intelectual, conseguiu fugir e pedir ajuda da babá. Então, foi feita a denúncia contra a mãe, com passagens por agressão no Conselho Tutelar, Polícia Civil e Fórum do município goiano.

Mãe suspeita de agressão em Rio Verde

De acordo com informações da Polícia Civil, as denúncias foram feitas por terceiros. Segundo o Conselho Tutelar, a mãe fez uma chamada de vídeo para um familiar, colocando a faca no pescoço do filho e dizendo que o mataria. Posteriormente, o adolescente conseguiu fugir do local, pedindo ajuda da babá, que é vizinha.

Em entrevista à TV Anhanguera, o conselheiro Clísio Ferreira contou que as agressões se iniciaram na casa da babá, onde a mãe do menor chegou embriagada. A mulher dopou o filho com medicamentos e passou a agredi-lo com um pedaço de madeira, principalmente na região da cabeça.

A motivação por trás das agressões teria sido porque o adolescente queria jogar no celular da mãe. Por conta da suspeita, o filho recebeu encaminhamento para um abrigo de Rio Verde e um inquérito de investigação está em andamento.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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