Caiado regulariza uso de imóvel público pela Associação Down de Goiás

Caiado regulariza uso de imóvel público pela Associação Down de Goiás

O governador Ronaldo Caiado assinou, nesta terça-feira, 21, Dia Mundial da Síndrome de Down, termo de permissão de uso de área pública para a Associação Down de Goiás (Asdown). O imóvel já estava emprestado à entidade filantrópica e agora passa a ser oficialmente sede da entidade, o que significa mais segurança para o grupo formado por 700 beneficiários.

“Com essa permissão, a entidade vai se fortalecer cada vez mais, poderá dar mais apoio, mais qualidade de vida e orientação às pessoas com a síndrome e a seus familiares”, afirmou Caiado durante solenidade realizada no Palácio das Esmeraldas. Ele também ressaltou que possui compromisso com a inserção das pessoas com Down na sociedade e no mercado de trabalho.

A entidade, que completa 30 anos neste mês, buscava uma sede própria desde sua criação. No imóvel que ocupa hoje, na 9ª Avenida, no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia, a Asdown realiza dois mil atendimentos por mês. Com a regularização, o espaço deve ser ampliado e se tornará um centro de referência.

“Ter essa sede significa muito, pois somos a única instituição de Síndrome de Down e defesa de direitos em Goiás”, ressaltou a presidente, Ana Maria Ferreira Motta.

De acordo com o secretário de Estado da Administração (Sead), Sérvulo Nogueira, responsável pela confecção do documento, o termo de permissão de uso é por tempo indeterminado. “A intenção é criar condições para que associação possa se expandir, oferecer novos serviços e utilizar as instalações de forma adequada”, explicou.

Apoio

A Asdown é uma das cerca de 370 entidades cadastradas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) para receber auxílio para custeio das contas de energia elétrica, água tratada e alimentação. “Somando todos esses auxílios, o aporte é de até R$ 35 mil por ano; é um valor que já ajuda no caixa da entidade para suas atividades finalísticas e nós queremos participar ainda mais”, disse o titular da pasta, Wellington Matos.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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