Saúde na Praça faz alerta para a prevenção do câncer colorretal nesta quinta, 23

Enfermeira orientando idoso

Nesta quinta-feira, 23, o Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG realiza mais uma edição do projeto Saúde na Praça, com a oferta de serviços gratuitos para toda a população. A ação desta semana faz um alerta para a prevenção do câncer do colorretal. Os atendimentos acontecem das 7h às 12 horas, na Praça Abrão Rassi, em frente ao HGG.

As atividades contam com o apoio e atendimento das equipes de enfermagem que darão orientações sobre eliminação das fezes e saúde intestinal; nutrição, que realizará uma exposição de alimentos e fibras e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS); fonoaudiologia, com ênfase no atendimento de pacientes oncológicos, por meio de jogos interativos, banners informativos e laringe artificial; fisioterapia, que irá explicar sobre a maneira correta de evacuar e a melhora da motilidade intestinal com demonstração em manequim; psicologia, com informações sobre autocuidado na manutenção da saúde e adesão aos tratamentos, além da orientação de médicos gastroenterologistas. Durante o evento, quem visitar o stand também poderá realizar testes para a aferição de glicemia e pressão.

Segundo a médica gastroenterologista do HGG, Daniela Medeiros Milhomem Cardoso, alertar a população sobre a importância de realizar exames preventivos é fundamental para um diagnóstico precoce. “Assim, conseguimos tratar os pacientes da melhor forma e sem grandes danos. O câncer de colorretal é um tumor bastante frequente, além disso, estima-se que cerca de 20 mil pessoas, por ano, no Brasil, morrem por causa desse câncer. Embora seja uma doença que pode levar a morte, ele é um tipo de tumor que pode ser prevenido”.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), o câncer do colorretal acomete pessoas com idade igual ou acima de 50 anos. A doença que atinge o intestino grosso ou o reto é a segunda mais comum no país, podendo ser desencadeada por questões como obesidade, ingestão de alimentos gordurosos e industrializados, e também os defumados. Os sintomas para este tipo de câncer podem estar relacionados a sangramento nas fezes, perca de peso, anemia, dor abdominal e massa abdominal. O câncer colorretal se detectado precocemente há mais chances de cura.

Saúde na Praça

O Saúde na Praça é um projeto do HGG realizado desde 2017, com ações organizadas pela equipe médica da unidade. O objetivo é promover ações de conscientização, prevenções de doenças e orientações para a melhora da qualidade de vida da população. Todos os serviços oferecidos pela “tenda da saúde” do HGG são gratuitos.

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Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. Os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas. 

A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, apresentada nesta quarta-feira, 18, mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença.

Vacina

De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto.

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV).

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