Mulher leva cachorro desaparecido para São Paulo e cobra R$ 3 mil para devolver

Mulher reencontra cachorro Shih-tzu em Goiânia, leva para São Paulo e cobra R$ 3 mil para devolver para o dono. O pequeno animal tem quatro meses, e fugiu de casa dia 4 de março, no Parque Anhanguera. Na tentativa de achar o pet, o mecânico Lucas Machado fez apelo nas redes sociais para o encontrarem o “Au Au”, como ele é chamado. A Polícia está investigando o caso.

Três dias após o anúncio, Lucas foi surpreendido por uma mensagem de uma mulher de São Paulo. Segundo o mecânico, a paulista afirmou estar com o pet, porém pediu R$ 3 mil para devolvê-lo. 

“Ela falou que achou ele e que tinha o levado para São Paulo. Ela falou que devolveria o cachorro, mas que eu teria que pagar pelo transporte dele e os gastos com o veterinário”, afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

O mecânico afirmou que iria procurar a polícia caso ela não devolvesse o cachorro, e ela o bloqueou nas redes sociais. A paulista também relatou que iria procurar o poder jurídico.

De acordo com o delegado André Bettesine, titular do 13º DP de Goiânia e responsável pelo caso, a polícia trabalha com duas hipóteses em relação ao desaparecimento do cachorro. A primeira seria o crime de apropriação indébita, já a segunda linha de investigação envolve o crime de estelionato.

“Caso essa pessoa que localizou esse animal não existe ou está usando um artifício para levar em erro esse proprietário, essa pessoa pode correr no crime de estelionato”, contou André.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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