Quando comparados os meses de novembro de 2016 e 2017 observa-se um crescimento de 1,4%
O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), divulgado nesta sexta-feira (19), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sofreu uma queda de 0,7% em novembro do ano passado, em relação a outubro, mês em que subiu 0,1%. O FBCF que mede o volume de bens de capital das empresas adquirido para gerar outros bens.
Isso corresponde a primeira variação negativa registrada em um período de cinco meses, quando comparados os meses de novembro de 2016 e 2017 observa-se um crescimento de 1,4%. Para o cálculo, são considerados os investimentos em máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos, como propriedade intelectual, lavouras permanentes e gado de reprodução.
De acordo com o Ipea, a construção civil foi o destaque positivo quando registrou avanço de 0,7% em novembro, recuperando o recuo de 0,1% do mês anterior. Mas, mesmo com a alta registrada o setor apresenta queda acumulada de 5,6% no ano. O Consumo Aparente de Máquinas e Equipamentos (Came) teve baixa de 2,1% na comparação com outubro. A aferição apontou um declínio de 6,1% nas importações de bens de capital, em relação a outubro, mês que havia apresentado queda 16%.
A partir desse resultado, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo passa a acumular uma retração de 2,4% no ano passado. O comportamento dos componentes do índice foi heterogêneo quando comparado a novembro de 2016. Isso enquanto o Came apresentou alta de 6,5%, a construção civil e o componente ‘outros’ recuaram 0,7% e 1,7%.