Avião que caiu em cima de casas começa a ser desmontado, em Goiânia

O avião que caiu em cima de casas em Goiânia começou a ser removido do local nesta sexta-feira, 24. A empresa responsável pela retirada irá desmontar a aeronave para reduzir o peso da parte central. O trem de pouso e as portas do avião, inclusive, já foram retiradas. Todo o trabalho deve demorar cerca de 10 horas.

O avião do modelo Sêneca III decolou de Taiobeiras, no norte de Minas Gerais, com destino à Goiânia na última quarta-feira, 22. A aeronave caiu em cima de casas no bairro Vila Mutirão, a apenas 1km do Aeródromo. Ao todo, 10 funcionários estão no local montando andaimes para chegar na parte mais alta do avião. Um trecho da Avenida do Povo foi bloqueada para que o guindaste conseguisse levantar a aeronave.

As partes do avião serão levadas para um aeroporto na saída de Inhumas, onde vão ficar no hangar da empresa enquanto durar as investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Só depois o dono pode retirar o avião.

Seis tripulantes estavam no avião: o piloto, um engenheiro civil, dois empresários, que eram irmãos e donos da aeronave e duas mulheres. Os irmãos foram socorridos, mas morreram em razão dos ferimentos. Veja as vítimas:

  • Bruno Rodrigues da Rocha: empresário, de 38 anos (morreu no hospital);
  • Leonardo Rodrigues da Rocha: empresário, de 43 anos (morreu no hospital);
  • Roberto Pereira Junior, 48 anos: piloto de avião, tem estado regular e respira espontaneamente;
  • Indira Mendes Maia, 31 anos: recebeu alta do hospital;
  • Winnicius Duarth Alves Rodrigues, 31 anos: engenheiro civil, tem estado regular e respira espontaneamente;
  • Priscila Fagundes Amaral, 31 anos: estado grave e respira com ajuda de aparelhos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos