Grupo de Mulheres da Comurg debate racismo em evento neste domingo, 26

racismo
O Grupo de Mulheres Negras “Dandara no Cerrado”, formado por servidoras da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), promove roda de conversa sobre racismo neste domingo, 26, . Objetivo é discutir meios de amparo a negros e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Essas populações são, historicamente, as mais afetadas.
A roda de conversa sobre racismo contará com participações da pesquisadora de práticas educacionais antirracistas, contadora de história e idealizadora do Coletivo Movimento Ancestral, Tânia Fernandes, e da bióloga, pesquisadora mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências na UFG e fundadora da ONG Grupo de Mulheres Negras “Dandara no Cerrado”, Marta Cezária.
O evento realcionado ao racismo será realizado na sede da ONG Dandara no Cerrado, no Jardim América, com entrada gratuita. Outro tema que fará parte do debate é o meio ambiente. Um dos aspectos que serão abordados na roda de conversa é a relação entre a separação correta do lixo e a dignidade dos coletores de recicláveis.
“Queremos despertar a consciência ambiental nas pessoas. Chamar todos à responsabilidade de separar o lixo corretamente em suas residências para reciclagem”, diz Anadir Cezária de Oliveira, uma das organizadoras da roda de conversa sobre racismo. Ela é assistente social e integra o Núcleo de Promoção e Inclusão Social da Comurg, empresa na qual trabalha há 41 anos.
Serviço
Assunto: Roda de conversa “Racismo e Sustentabilidade Ambiental”
Data: Domingo (26 de março)
Horário: 08h às 12h
Local: Sede da ONG Dandara no Cerrado – Rua C-176, n° 717, quadra 424, lote 21 – Jardim América

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp