Prefeitura de Goiânia conclui 93% do recapeamento da Avenida Anhanguera

avenida

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), concluiu 93% do recapeamento da Avenida Anhanguera. A previsão é de que o prazo estabelecido inicialmente em junho deste ano seja antecipado.

A obra na avenida foi dividida em três trechos, sendo que os dois primeiros tiveram a conclusão antecipada em relação ao cronograma, e o terceiro já está 87,7% concluído.

“Essa obra é uma das prioridades da gestão do prefeito Rogério Cruz e vai contribuir com a qualidade do transporte público do Eixo Anhanguera e a mobilidade urbana de modo geral”, afirma o titular da Seinfra, Denes Pereira.

A obra está na penúltima estação antes do Terminal Padre Pelágio, nas proximidades da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), no Bairro Ipiranga. Restam apenas 12,3% de trecho para que a recuperação asfáltica seja concluída.

Os dois primeiros trechos do recapeamento da Avenida, do Terminal da Praça A ao Terminal da Praça da Bíblia, e do Terminal do Jardim Novo Mundo ao Terminal da Praça da Bíblia, tiveram os cronogramas antecipados em quase um mês.

O terceiro trecho, onde a obra está atualmente, faz o recapeamento entre o Terminal da Praça A e o Terminal Padre Pelágio.

Até o momento, foram utilizadas 3.57840 toneladas de Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ). Para os 12,3% de trecho da avenida que ainda será executado, serão utilizadas cerca de 500 toneladas de CBUQ.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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