Golpe da maquininha: Criminosos cancelam pagamento antes da transação

Golpe da maquininha: Criminosos cancelam pagamento antes da transação

Um crime que envolve audácia, astúcia e que requer atenção. O golpe da maquininha, que vem se popularizando em Goiás, conforme a Polícia Civil (PC), é realizado pelo golpista no momento da compra. Ao optar por pagar o produto por meio de um cartão de crédito, o criminoso cancela a transação bancária antes de efetuar o pagamento.

Ainda segundo a polícia, para simular que efetuou o pagamento da compra, os golpistas ainda imprimem um papel e entregam como um falso comprovante. Em Minaçu, por exemplo, o golpe foi aplicado em diversos comércios da cidade, segundo o delegado Jander Bruno.

Ele explica que, na ocasião, os atendentes dos estabelecimentos vitimados acreditaram que se tratava de um erro no momento da transação, e não de uma fraude.

“Ao chegar em estabelecimentos comerciais, fazia o pedido de produtos e no momento que deveria realizar o pagamento mediante uso de cartão de crédito ele pedia que os atendentes deixassem ele mesmo fazer essa transação, no que ele fingia estar fazendo o pagamento, imprimia o recibo em branco como estivesse fazendo um teste no aparelho”, detalhou o delegado ao g1.

O delegado afirma que a apresentação do papel simulando um falso comprovante é uma das estratégias para fazer com que os funcionários dos estabelecimentos acreditem que o pagamento foi feito e que o erro está na maquininha, uma vez que o comprovante teria sido impresso.

Ao serem questionados sobre o pagamento, os criminosos costumam tentar distrair os funcionários ou demonstrar pressa em sair do local.

Veja como se prevenir

  • Confira se o pagamento foi efetuado;
  • Em caso de dúvidas, acione a polícia;
  • Preste atenção se o cliente irá remover o cartão antes do pagamento ser efetuado;
  • Se o papel sair em branco, veja ver se o pagamento foi concluído.

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Alunos de Goiás Brilham na Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef)

Alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, assim como da 1ª série do Ensino Médio da rede pública estadual de Goiás, participaram e alcançaram excelentes resultados na primeira edição da Olímpiada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef). Ao todo, 96 estudantes goianos conquistaram medalhas de ouro, 214 de prata, 231 de bronze, além de 382 que receberam diplomas de mérito.
 
O objetivo da Olitef é proporcionar aos alunos conhecimentos sobre finanças pessoais, investimentos e economia, contribuindo para a promoção de mudanças significativas na vida desses estudantes. A iniciativa busca criar uma percepção mais aprofundada sobre o valor do planejamento financeiro. As provas aplicadas e as atividades práticas incentivaram os estudantes a se interessarem ativamente pela Educação Financeira.
 
Aluna medalhista de ouro, Kamilly Vitoria Ferreira de Souza, do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Amélia Florencia Barros, de Vila Boa, expressou sua alegria ao saber que conquistou a medalha de ouro. “Foi muito bom ter ganhado a medalha e ter deixado meus pais orgulhosos de mim. E essa conquista fica, também, como incentivo para os outros alunos,” disse Kamilly.
 
Quando começou a estudar, faltavam seis semanas para a realização da prova, mas o estudo intensivo para reforçar a sua aprendizagem foi importante. Por meio das atividades realizadas nos aulões de matemática financeira, Kamilly foi aprendendo cada vez mais. “Tenho só a agradecer às nossas professoras Vera, Ney, Bianca e Iasmine,” conclui Kamilly Vitoria.
 
Iniciativa Olitef/Aprender Valor
 
A Olitef/Aprender Valor, uma iniciativa do Banco Central do Brasil, tem o objetivo de estimular o desenvolvimento da Educação Financeira e da Educação para o Consumo nas escolas brasileiras. O programa oferece formação específica para diretores e professores, além de projetos escolares integrados aos componentes curriculares de Matemática, Língua Portuguesa e Ciências Humanas, sendo aplicados diretamente em sala de aula.

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