Bolsonaro pode participar de feira de agronegócio em Rio Verde

BOLSONARO

O ex-presidente Jair Bolsonaro pode comparecer à Tecnoshow Comigo, em Rio Verde. A participação seria nos últimos dias do evento que seria nesta quinta, 30, ou sexta-feira, 31. O político desembarca no aeroporto de Brasília daqui a dois dias após três meses de férias nos Estados Unidos. 

 

A visita à feira de agronegócio atenderia ao convite do ex-deputado federal e ex-candidato bolsonarista ao governo de Goiás, major Vitor Hugo. Além de contemplar o chamado do apadrinhado de estreita confiança, a participação seria uma forma de se fazer presente junto ao eleitorado goiano. Nas eleições presidenciais do ano passado, Bolsonaro venceu no estado com 54% da preferência popular.

 

Na gestão Bolsonaro, a prioridade ao setor pode ser evidenciada não apenas nos recorrentes discursos destacando a relevância da área na economia. Os números atestam o posicionamento político de Jair nos quatro anos de mandato. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) direcionou 22% dos recursos de financiamento para o campo, enquanto a indústria recebeu apenas 19,6%, conforme dados da própria instituição financeira pública.

 

A chegada do ex-presidente Bolsonaro ao aeroporto de Brasília terá segurança reforçada para evitar confusão. As forças policiais do Distrito Federal já se mobilizam para o retorno previsto para o início da manhã desta quinta-feira, 30. Ele anunciou que quer “voltar à atividade normal” quando chegar ao Brasil, mas pretende liderar a oposição ao governo Lula. 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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