Aluna que teve 60% do corpo queimado, se prepara para cursar biomedicina

Aluna que teve 60% do corpo queimado, se prepara para cursar biomedicina

Mais de um ano após ter 60% do corpo queimado durante um acidente na escola onde estudava, em Anápolis, a jovem Annelise Lopes, de 18 anos, hoje comemora a recuperação. A estudante precisou passar por cinco cirurgias, além de ficar internada por quatro meses, no intervalo entre novembro de 2021 até abril de 2022.

“Antes eu nem andava, agora eu consigo fazer tudo e ainda tive vários medicamentos retirados. Queria agradecer a Deus e por eu ser um milagre e estar viva aqui hoje”, contou ao g1.

Annelise teve o corpo queimado enquanto fazia um experimento na companhia de outros três estudantes, chamado “fogo invisível”. O acidente ocorreu no dia 30 de novembro de 2021. Para a mãe da estudante, Diolange Lopes, a recuperação da jovem é um milagre.

“Estamos vencendo um dia após o outro. Fisicamente tudo está muito melhor, já foi retirado alguns medicamentos dela e agora ela só está em observação médica e passando na fisioterapia e também na dermoterapia. No próximo dia 12 de abril já vai completar um ano da alta”, explicou.

Depois de mais de um ano de recuperação, Annelise continua tomando alguns remédios, mas conseguiu superar as restrições que as queimaduras provocaram ao seu corpo. Ela, inclusive, afirmou que pretende fazer biomedicina e que está se preparando para a nova etapa.

“Tentei agora no começo do ano, mas como estava muito em cima da hora não deu certo, mas vou me preparar para tentar entrar no meio do ano. Quero seguir na área de estética”, disse.

Acidente

Em novembro de 2021, Annelise teve aproximadamente 60% do corpo queimado durante um experimento em uma aula de Química no Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, no Bairro Jundiaí, em Anápolis, na região central de Goiás.

Na época, o Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou a menina para o Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). Depois do primeiro atendimento, ela foi levada de helicóptero para o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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