Receita estadual cresceu em 2017

A receita total do Estado cresceu 11,7% no último ano, segundo revelou ontem o governador Marconi Perillo, ao fazer um balanço fiscal de Goiás para a imprensa. Números e tabelas mostram o crescimento da receita total do Estado em 11,7%, índice acima da expectativa da Secretaria da Fazenda. Em 2017, a receita total foi de R$ 23,7 bilhões e em 2016 atingiu R$ 21,2 bilhões.

No ano passado, o Estado aplicou 1,27 bilhão em investimentos, sendo que os gastos em 2016 ficaram em R$ 520 milhões. O resultado primário (que significa a soma das despesas e receitas, excluindo o pagamento da dívida) mostra superávit de R$ 700 milhões. A meta prevista na LDO de 2017 era de déficit de R$ 500 milhões.

O Estado também reduziu seu endividamento em 2017. Na relação dívida consolidada líquida com Receita Corrente Líquida (RCL) foi registrada queda, o que demonstra a saúde das contas estaduais. A relação fechou o ano passado em 0,92. Em 2016 a relação ficou em 0,95.

Os números demonstram que o Estado cumpriu o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal do Estado em 2017 negociado com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão do Ministério da Fazenda. As duas principais metas do programa são resultado primário e relação dívida/receita. (Com informações da Segplan)

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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