Caiado aposta em controle de presídios e integração de segurança para reduz crimes

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado

Controle de presídios e integração entre corporações por meio da inteligência. Para o governador Ronaldo Caiado, essas são as principais ações do Governo de Goiás que culminaram na redução de índices de criminalidade desde o início de sua gestão, em 2019. Em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes FM, de São Paulo, nesta quinta-feira, 30, Caiado abordou as medidas adotadas na área de segurança pública em todo o território goiano, que geraram números “invejáveis”, nas palavras do jornalista apresentador da atração, Pedro Campos.

“Quando adequamos nossas penitenciárias, fizemos com que o cidadão que está cumprindo sua pena entendesse que não tem prestígio de mandar recados para fora e colocar a segurança em risco. Esse foi um dos pontos principais”, disse Caiado, ao ressaltar também a qualificação dos policiais goianos.

“Tivemos de investir na inteligência, na integração, comunicando todas as áreas. Essa harmonia, sem disputas ou vaidade de cada um, conseguiu criar um corpo de combate”, analisou Caiado.

O trabalho conjunto promovido pelo Governo de Goiás na área rendeu, entre 2018 e 2022, conforme balanço apresentado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-GO), reduções históricas em índices como roubo de carga (80%), fuga de presídios (93%), roubo de veículos (85%), roubo a transeuntes (74%), roubo a instituições financeiras (100%), roubo a comércios (75%), roubo a residências (63%), além da queda de 45% na quantidade de homicídios. Apenas em 2022, 125 toneladas de drogas foram apreendidas. “Não vejo a governabilidade e a cidadania quando não se tem segurança pública no Estado. Ela, ao não existir, deteriora todos os outros pontos. Tudo fica contaminado”, alertou o governador.

Cenário nacional

Um dos líderes de Goiás no Congresso Nacional por seis mandatos, sendo cinco como deputado federal e um como senador da República, Caiado foi indagado sobre o atual momento da política brasileira. O governador disse que a população deseja calma e uma oposição inteligente. “O brasileiro já está cansado de posições extremadas. Ninguém aguenta mais essa discussão beligerante que tomou a política brasileira, ninguém mais tem estômago para isso. Só vai ter sucesso na oposição no Brasil, quem agir com inteligência, com argumentos, com conteúdo, com capacidade de debater”.

Sobre a queda na arrecadação dos estados com ICMS e a Reforma Tributária que tramita no Congresso Nacional, Caiado disse que pretende ajudar a construir um caminho. “Precisamos saber se tem algo confiável, que não vai impor a ninguém uma situação de inviabilidade”, frisou.

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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