Surto de infecção afasta 50 alunos de escola em Aparecida de Goiânia

Surto de infecção gastrointestinal afasta 50 alunos de escola em Aparecida de Goiânia

Um possível surto de infecção gastrointestinal afastou 50 alunos de uma mesma escola de Aparecida de Goiânia. A informação confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura  começou a circular em grupos de Whatsapp na manhã desta quinta-feira, 30. 

 

Em uma das mensagens atribuídas a uma enfermeira da UPA Geraldo Magela, no Parque Flamboyant, a profissional da rede pública de saúde de Aparecida faz um alerta para as pessoas se prevenirem do desconforto que seria um possível surto epidêmico. 

 

A mulher afirma que o grupo de alunos entre 10 e 14 anos faltou à aula no colégio do mesmo bairro devido à GECA, como ela se referiu à doença. A Vigilância Epidemiológica Municipal de Aparecida informa que já foi notificada sobre os casos de gastroenterocolite aguda na instituição de ensino e iniciou a investigação.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o problema causa diminuição da consistência das fezes, aumento do número de evacuações e em alguns casos, há muco e sangue. A duração de até 14 dias. O quadro pode evoluir para desidratação leve a grave. Quando tratadas incorretamente ou não tratadas, podem levar à desidratação grave e pode ocorrer óbito.

 

O modo de transmissão pode acontecer de pessoa a pessoa, de animais para pessoas ou  ingestão de água e alimentos contaminados e contato com objetos contaminados. A contaminação pode ocorrer em toda a cadeia de produção alimentar, desde as atividades primárias até o consumo (plantio, transporte, manuseio, cozimento, acondicionamento). Os manipuladores de alimentos e locais de uso coletivo, a exemplo de escolas e creches, como no caso do surto em Aparecida, apresentam maior risco de transmissão. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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