Pão de queijo e outros pratos brasileiros integram ranking de melhor comida

pão de queijo

Um clássico da cozinha nacional conquistou a América. O pão de queijo foi eleito como a décima iguaria preferida para os participantes de uma pesquisa feita por uma plataforma mundial de análises gastronômicas, a Teste Atlas. O ranking inclui outros nove pratos brasileiros. Em primeiro lugar ficou o “asado” argentino, um tipo de corte de carne preparado em um tipo de churrasco portenho.

 

Ao todo, 50 itens da culinária regional figuram na preferência dos avaliadores. O pão de queijo recebeu a segunda menor nota da pesquisa: 4,7. Os julgadores do levantamento também consideraram como merecedores de reconhecimento o churrasco brasileiro, picanha, pavê, bombocado, alcatra, coxinha, escondidinho, fraldinha e vatapá.

 

Em 2020, a CNN americana já havia eleito o prato como um dos 50 pães mais gostosos do mundo.  O alimento foi destacado em ambos levantamentos pelo sabor e pela representatividade histórica brasileira, conforme algumas versões.

 

“Tratando cuidadosamente a mandioca com um ciclo de imersão, prensagem e secagem, muitos dos grupos indígenas do continente encontraram uma maneira de transformar a raiz em uma estrela culinária improvável. Agora, é a base para uma das guloseimas mais saborosas do Brasil, um pãozinho de queijo cuja crosta crocante dá lugar a um interior macio e levemente azedo”, detalhou a CNN americana.

 

Historiadores associam o surgimento ao ciclo do ouro em Minas Gerais, quando a farinha de trigo era escassa e de qualidade ruim. A população misturava o polvilho – feito a partir da mandioca e largamente disponível – ao queijo, leite, ovos e gordura obtidos dos animais criados na região.  

 

A modernização trouxe a praticidade de pães de queijo congelados semiprontos feitos a partir de ingredientes caipiras e industrializados que atualmente são exportados aproximadamente 50 países, a exemplo de Portugal, Japão e Estados Unidos. A disseminação da receita a partir dos anos 1950 ganhou força com a venda da iguaria pela  mineira Arthêmia Carneiro.

 

O pão de queijo foi assimilado por outras culturas e ganhou outras apresentações. Algumas delas, inclusive, integram o ranking: pandebono, um pãozinho achatado típico da Colômbia, e o pan de yuca, um pão de queijo acompanhado de iogurte servido no Equador. A chipa, originária do Paraguai e da Argentina e comercializada em algumas padarias brasileiras, tem receita semelhante, mas formato diferente ao do prato mineiro.

 

Confira o ranking completo:

(Fonte: Reprodução/Twitter)

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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