Goiás tem redução ne casos de dengue em 77,10%

Em Goiás os casos de dengue caíram significativamente neste mês de fevereiro. Os números apresentados pela Suvisa mostram uma redução de 77,10 % dos casos neste ano em comparação com 2016. Embora a situação seja bem melhor que em 2016, segundo Marcello Rosa, coordenador de vigilância da Suvisa, ainda exige atenção e vigilância constantes, já que há circulação de dengue no Estado.

O Programa Goiás Contra o Aedes tem intensificado o trabalho de fiscalização. Cerca de 1 milhão de imóveis foram visitados. Abaixo os 10 municípios com maior incidência de dengue.

Zika e chikungunya
A SES, através da Suvisa, também acompanha e fiscaliza a incidência de possíveis casos de zika e chikungunya. Este ano foram notificados 477 casos de zika, com 54 confirmados, sendo sete casos confirmados em gestantes. Segundo os dados apresentados, em 2017 já são 99 notificações de chikungunya, com apenas um caso confirmado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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