Os preços de alguns produtos subiram consideravelmente, inclusive invertendo a queda registrada em dezembro, como o tomate 19,58%, a batata-inglesa com 11,70% e as frutas com 4,39%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) teve variação de 0,39% em janeiro e ficou acima da taxa de 0,35% de dezembro em 0,04 pontos percentuais. Depois da variação de 0,31% de janeiro de 2017 esta é a menor taxa para um mês de janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real. Esse índice registrou 3,02%, ficando acima dos 2,94% registrados nos 12 meses anteriores.
Em janeiro, os Transportes apresentaram o mais elevado resultado entre os grupos, com 0,86%, já a Alimentação e Bebidas foram os principais responsáveis pelo crescimento da taxa do IPCA-15, ao passar de 0,35% para 0,39% de dezembro para janeiro. Agora, o grupo Alimentação e Bebidas com 0,76% e 0,19 pontos percentuais voltaram a subir sob a pressão dos alimentos consumidos em casa, que variaram 0,97%.
Os preços de alguns produtos subiram consideravelmente, inclusive invertendo a queda registrada em dezembro, como o tomate 19,58%, a batata-inglesa com 11,70% e as frutas com 4,39%. As carnes variaram 1,53%, após a alta de 0,41% de dezembro. Outros que vinham caindo intensificaram a queda, como o feijão-carioca que foi de menos 5,02% para menos 5,86% e o leite de menos 0,24% para menos 1,69%. Os transportes tiveram a maior alta com 0,86%, juntamente com a influência dos combustíveis que subiram 2,54% com destaque para a gasolina com 0,10 pontos percentuais.
Além da gasolina as despesas com Transportes foram pressionadas pelo etanol 3,86% e pelas tarifas dos ônibus urbanos 0,43% e intermunicipais 0,94%. Em relação à habitação menos 0,41%, foi o único a apresentar queda no mês. Um dos motivos foi às contas de energia elétrica que ficaram 3,97% mais baratas e geraram impacto de menos 0,15 pontos percentuais.